sexta-feira, setembro 30, 2011





Isaltino Morais foi detido ontem, para cumprir pena de 2 anos. A pena aplicada, inicialmente de 8 anos, é referente a fraude fiscal e branqueamento de capitais. Isto significa que, de alguma forma a justiça existe em Portugal. Naturalmente que o sector da justiça ainda apresenta algumas falhas operacionais contudo, no que respeita a decisões tomadas, não me parece haver muita coisa a apontar.

Eu considero a detenção de Isaltino Morais uma excelente notícia. Não por se tratar de Isaltino Morais em concreto, mas porque vejo que este tipo de crimes começa a entrar no âmbito das prioridades judiciais.

Apesar disso, preocupa-me o discurso de muitas pessoas que consideram uma injustiça a detenção do autarca, sob o argumento que, rouba mas ao menos faz obra. É justamente esta postura que me preocupa. Não entendo como a população do concelho com maior nível de escolaridade do país e, presumivelmente com maior nível cultural e de esclarecimento, pode assumir esta posição.

Não podemos desculpar um crime com uma boa acção. Ainda mais, quando a boa acção é nada mais do que a sua obrigação. Isaltino Morais foi eleito e recebe o seu salário para “fazer obra”. Imagino que, qualquer dia, ainda ouvirei alguém dizer sobre um sujeito que agride a sua esposa: “Ele bate-lhe, mas é muito trabalhador…”.

Portugal sofre de uma tremenda crise económica, é verdade. Mas parece-me que, enquanto não for debelada a ainda maior crise de valores, o nosso país não deixará para trás a mediocridade e a falta de civismo e respeito pelo próximo. Faltam valores.

Em suma, e não sabendo o que vai suceder de seguida, considero esta notícia como positiva para o país. Pode ser um bom sinal.

terça-feira, setembro 27, 2011

O impensável aconteceu...



Actualmente, já poucos acontecimentos são capazes de me surpreender. Contudo, esta notícia deixou-me espantado. Quem seria capaz de imaginar que Castelo Branco participa em orgias sexuais? E ainda por cima à bruta.

De facto nunca me ocorreu que o/a marchand se movimentasse nos estreitos e sinuosos caminhos da sexualidade alternativa.

Esta notícia apanhou-me completamente de surpresa, à imagem do que tinha acontecido quando Vítor de Sousa, em 2010, admitiu ser homossexual. Bom, para ser justo, neste caso eu já tinha admitido a homosexualidade do Vítor 12 anos antes.

O mundo está a mudar, e depressa...